E como obviar essa aquisição que prima pela excelência do indivíduo, enquanto maximiza o coletivo? Com a total Liberdade de ensinar, ampliando o leque de oportunidades, tornando massificada a possibilidade de aprender e apreender com qualquer indivíduo, professor ou voluntários da sabedoria universal. Todo e qualquer cerceamento do imperativo educacional, seja por imposição de títulos legalizados, ou exigências burocráticas, mesmo outras quaisquer que não o livre arbítrio pessoal, vem onerando a humanidade com freios criminosos ao desenvolvimento máximo permitido.
Propugnamos por liberdade ao ponto de que, qualquer que já saiba possa ensinar o que sabe por menor que seja, - visto o elemento do segundo ano já poder ensinar ao seu irmão do primeiro - e constitui assim reserva de qualidade potencial, por enquanto apenas teórica, subvertendo a visão da Carta de Uberaba que visava 'a ocupação do espaço vazio que a Nação dispõe, ' naquele momento focando apenas o geográfico e aqui expandimos para o vazio educacional. À vista do que aconteceu com o solo e subsolo de formas incorretas aproveitadas - veja-se a ocupação amazônica como triste modelo -, apresentamos a possibilidade de 'melhor' qualificar o homem face ao custo/benefício e seu resultado, para bem se haver no contexto social aproveitando essa riqueza humana a gerar riqueza das terras brasileiras tanto solo, subsolo ou mesmo do piso intelectual da população em geral, consolidando-se em cultura popular, em seu aproveitamento polivalente.
É a resposta adequada à elite que capitulou pelo conforto que é simpático, graças as facilidades inerentes à preeminência cultural em que goza de relativa estabilidade social, basta-nos agigantar as disponibilidades de conhecimento reconhecendo em cada voluntário do saber, um depósito real de realidades disponíveis acessível aos comuns.
Eduardo Antônio da Silva Paranhos Néris.