quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

VIRTUDE É SABERES DA EDUCAÇÃO E INFORMAÇÃO

Educação no Brasil viabiliza-se com a plena expressão da LIBERDADE, mormente no que concerne ao conhecimento teórico e técnicas procedimentais mais simples e de alcance máximo. Em sua maioria fática de evidência conceituada, assistimos a uma universalização do conhecimento verticalizado e de custosa operação, tornando sua possibilidade apenas a grupos hegemônicos e/ou de grande poder econômico, excluindo tacitamente a esmagadora maioria da população, não somente do Brasil, mas do mundo todo, para depauperação dos países menos aquinhoados com as benesses naturais e humanas. Consoante afirmou excelentíssimo presidente Luiz Inácio (LULA) não com cadeias e grilhões que se educa, quando muito se amestra, a educação preceituada 'vem do interior para o exterior' e grassa minando aqui e alhures, pontuando benesses nas famílias, nas comunidades, nas cidades, e países fazendo a riqueza da Nação e porque não dizer, da humanidade.

E como obviar essa aquisição que prima pela excelência do indivíduo, enquanto maximiza o coletivo? Com a total Liberdade de ensinar, ampliando o leque de oportunidades, tornando massificada a possibilidade de aprender e apreender com qualquer indivíduo, professor ou voluntários da sabedoria universal. Todo e qualquer cerceamento do imperativo educacional, seja por imposição de títulos legalizados, ou exigências burocráticas, mesmo outras quaisquer que não o livre arbítrio pessoal, vem onerando a humanidade com freios criminosos ao desenvolvimento máximo permitido.

Propugnamos por liberdade ao ponto de que, qualquer que já saiba possa ensinar o que sabe por menor que seja, - visto o elemento do segundo ano já poder ensinar ao seu irmão do primeiro - e constitui assim reserva de qualidade potencial, por enquanto apenas teórica, subvertendo a visão da Carta de Uberaba que visava 'a ocupação do espaço vazio que a Nação dispõe, ' naquele momento focando apenas o geográfico e aqui expandimos para o vazio educacional. À vista do que aconteceu com o solo e subsolo de formas incorretas aproveitadas - veja-se a ocupação amazônica como triste modelo -, apresentamos a possibilidade de 'melhor' qualificar o homem face ao custo/benefício e seu resultado, para bem se haver no contexto social aproveitando essa riqueza humana a gerar riqueza das terras brasileiras tanto solo, subsolo ou mesmo do piso intelectual da população em geral, consolidando-se em cultura popular, em seu aproveitamento polivalente.

É a resposta adequada à elite que capitulou pelo conforto que é simpático, graças as facilidades inerentes à preeminência cultural em que goza de relativa estabilidade social, basta-nos agigantar as disponibilidades de conhecimento reconhecendo em cada voluntário do saber, um depósito real de realidades disponíveis acessível aos comuns.

Eduardo Antônio da Silva Paranhos Néris.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Forma Sistêmica de governar

Os governos brasileiros não tiveram uma visão sistêmica de programa de governo, é uma cultura atávica da política brasileira. O Brasil poderá ser uma grande nação. Milton Santos afirmou em entrevista ao Roda Viva, que os intelectuais não só no Brasil, mas de modo geral , capitularam pelo conforto. O principio da universidade é preparar e dotar seus habitantes de informação e conhecimento de tal modo a ter compreensão de uma forma sistêmica de convivência entre estado e nação. Na composição das organizações que compõem o estado, como partidos políticos e outros, no exercício das idéias, na interação do processo da brasilidade, há um grande desencontro em fazer uma grande nação. Isso deve ser um agir de todos, buscando de forma dinâmica no potencial que está em todos os brasileiros.

Waldimiro de Souza