sexta-feira, 14 de março de 2008

Editorial do ''O Negro no Brasil Atual (1980)''. João 15:1 “EU SOU a Videira Verdadeira e o Meu PAI é o Lavrador”.

Diz o SACRO ARAUTO, Porta-Voz da ONICIÊNCIA, Ser e Estar concomitante, Árvore da Vida (que é Árvore da Obediência); que em sendo como árvore tem por provedor O CRIADOR e Lavrador ETERNO a supri-LHE a Vida, a regar-LHE os meios, a dar por excelência todas as provisões pertinentes com o fito de, assegurar ao Filho a pré-eminência. Infere-se assim do arrazoado que o provimento deva ser adequado e que o lavrado seja excelente, posto que o titular seja “O Melhor” e a Semente Perfeita.

Faz-se mister reportar ao que o eminente Milton Santos propôs nas viagens a Uberaba para com o então prefeito Wagner do Nascimento, resultando no documento aludido, reconhecido como ‘Carta de Uberaba’ que provoca uma investigação acadêmica, mobilizando os setores da inteligência brasileira e de toda raça humana, à imponência das potências subjacentes inerentes a riqueza nacional, cujo manancial longe está de revelar-se em sua pujança plena. É imperativo numa ‘”sociedade multiracial”, ética e culturalmente falando’ disse o senador Itamar Franco, seja fecunda em promanar frutos sazonados de tão promissora sementeira.

O Evento de Uberaba teve por coroamento instigar o Senado Brasileiro a pronunciar-se através de seus eminentes delegados, em que citando também o sociólogo Gilberto Freire reporta ao fato inconteste de que “o senhor branco já não pode permitir a marginalização daqueles que outrora guardava na casa grande e senzala”. Em meio a esse cadinho que funde povos e emerge a grandeza do povo brasileiro, temos “a terra perfeita” nesse meio social. Para que possamos lançar as divinas sementes, das culturas de origem, que povoaram as Américas, fazendo surgir uma nova e melhor civilização, com democracia a respeitar o ‘livre-arbítrio’ seguindo o exemplo do Mestre dos Mestres em, ser e estar verdadeira árvore a ser lavrada pelo Eterno nesse frutífero solo do BRASIL.