quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Nelson Mandela a caminho da eternidade



Hoje a humanidade perde a sua referência por excelência. Como diz a história, a humanidade surge do continente Africano. Este é, portanto, o continente mãe. Mandela foi a síntese da civilização humana, vendo que a vida é a maior conquista de todas as conquistas do homem e da mulher no planeta. Supera as religiões, os regimes políticos existentes no passado e no presente. A vida é um atributo da convivência do homem e da mulher, como disse o poeta, eu sou você e você sou eu, a soma de eu e você somos nós, a humanidade. Mandela fez no processo político valer todo o aprendizado de criar uma motivação, alterando os códigos constitucionais para um governo de gestão priorizando uma política socioeconômica e política de igualdade. Todos os homens nascem livres, permanecem livres e caminham para a eternidade livres. Como manifestação à prisão de Mandela, na década de 1980, o blog onegronobrasil1980.blogspot.com fez a sua iniciativa em frente a embaixada da África do Sul em Brasília, com a participação de 10 mil pessoas e mais os jornalistas representando as agência de correspondências internacionais que passou a ser notícia em todos os cinco continentes.
A liberdade de Mandela foi um compromisso da civilização humana. A sua grandeza política como uma estrela de primeira grandeza para a estrutura de poder mundial fica para nós, a civilização humana, este presente da dedicação para as estruturas, para  mudar o processo de estrutura do poder político mundial e institucional. Esse é o legado deixado por Nelson Mandela.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Brasil, Brasil!

As ultimas quatro gerações, estão apáticas ou estavam apáticas. No entanto, alvorecer da motivação, a busca do processo do conhecimento da cidadania política despertou nos brasileiros, a partir de 01 junho de 2013, uma indagação sobre a função e cargo politico. Vejamos! Bertolt Brecht está atualizado ainda hoje quando dizia, qual é o homem e a mulher mais perigosos? O analfabeto político.

Houve um despertar de Deus na consciência politica da juventude brasileira e da sociedade em geral. Até as crianças foram para rua pintar a bandeira e escrever a frase de ordem e progresso. Nós, os adultos, ficamos sem assunto para conversar com as nossas crianças. As crianças lembraram o papai e a mamãe que eles são importantes, dando carinho, amor e preparando-os para o futuro para serem homens e mulheres com consciência politica, como alguém já dizia “politica é a arte da sabedoria de governar”.

As pessoas, os homens e as mulheres, que ocupam o cargo eventuais dos entes federativos estão sem o despertar da consciência da cidadania política. Foram além do absurdo, fazendo da sua função a prática da questiúncula, não entendendo a função de estado e de governo. Quando Milton Santos fala da linguagem da perversidade, o que se entende é que a sociedade não se dedica com amor e paixão aos cargos e funções, preocupadas com seus salários e reivindicações pessoais. Fazendo da Republica um sindicato, haja vista, fazendo propaganda da orgia do comportamento humano, como fosse bem maior.  

Temos exemplos Josué de Castro, Paulo Freire, Laélia de Alcântara, Machado de Assis, Milton santos, Anísio Teixeira, Pixinguinha, Villa Lobos, entre outros e a frase do Niemeyer, o universo são duas linhas paralelas. A grandeza da população brasileira, demonstrada nos jogos da copa das confederações, ao cantar o hino brasileiro inteiro, como fosse uma só voz dá brasilidade. Isto é a prova de amor pela pátria, nós brasileiros amamos essa pátria.

No governo popular, os assassinatos de crianças e jovens negros de dez a vinte cinco anos aumentaram de 132%, pesquisa realizada no governo Dilma. A paralisia do Estado nas suas funções de governar, retrata o aumento das drogas, legais e não-legais,  sem o controle. Cremos no Brasil e na sua população, na sua inteligência, assimilando a sabedoria. Todos juntos somos vencedores, Cristo é a Luz esplendecente...   

sábado, 4 de maio de 2013

Joaquim Barbosa admite que mídia brasileira é de direita e que a Justiça é racista

Por João Brant, da Costa Rica, para o Observatório do Direito a Comunicação.

Joaquim Barbosa vê ausência de pluralismo na mídia brasileira
Em discurso no evento de comemoração do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, realizado pela Unesco, na Costa Rica, no dia 3 de maio, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, afirmou que a mídia brasileira é afetada pela ausência de pluralismo. Ressaltando que neste ponto falava como acadêmico, e não como presidente do STF, ele avaliou que esta característica pode ser percebida especialmente pela ausência de negros nos meios de comunicação e pela pouca diversidade política e ideológica da mídia.

A apresentação do presidente do STF se deu em quatro partes voltadas a apresentar uma perspectiva multifacetada sobre liberdade de imprensa. Na abertura, reafirmou o compromisso da corte e do país com a liberdade de expressão e de imprensa, e ressaltou que uma imprensa livre, aberta e economicamente sólida é o melhor antídoto contra arbitrariedades. Barbosa lembrou a ausência de censura pública no Brasil desde a redemocratização em 1985.

Na segunda parte, o ministro apresentou como o tema é tratado na Constituição de 1988, que pela primeira vez reservou um capítulo específico para a comunicação. Segundo Barbosa, no sistema legal brasileiro nenhum direito fundamental deve ser tratado como absoluto, mas sempre interpretado em completa harmonia com outros direitos, como privacidade, imagem pessoal e, citando textualmente o texto constitucional, “o respeito aos valores éticos e sociais da pessoa e da família”. Nesse sentido, ressaltou o ministro, o sistema legal brasileiro relaciona a liberdade de expressão com a responsabilidade legal correspondente. “A lei se aplica a todos e deve ser obedecida. A liberdade de imprensa não opera como uma folha em branco ou como um sinal verde para violar as regras da sociedade”, afirmou Barbosa.

Na terceira parte de seu discurso, Joaquim Barbosa apresentou dois casos em que o Supremo Tribunal Federal teve que lidar com a liberdade de expressão e de imprensa. No primeiro, lembrou a a análise que o STF teve de fazer sobre a publicação de obras racistas contra judeus por parte de Siegfried Ellwanger. Neste caso, a corte avaliou que a proteção dos direitos do povo judeu deveria prevalecer em relação ao direito de publicar casos discriminatórios. Em seguida, falou sobre a lei de imprensa, que foi derrubada pelo Supremo por ser considerada em desacordo com a Constituição e extremamente opressora aos direitos de liberdade de expressão e de imprensa.

Antes de encerrar, porém, Barbosa fez questão de ressaltar que não estaria sendo sincero se não destacasse os problemas que via na mídia brasileira. Falando da ausência de diversidade racial, o ministro lembrou que embora pretos e mulatos correspondam à metade da população, é muito rara sua presença nos estúdios de televisão e nas posições de poder e liderança na maioria das emissoras. “Eles raramente são chamados para expressar suas posições e sua expertise, e de forma geral são tratados de forma estereotipada”, afirmou o ministro.

Avaliando a ausência de diversidade político-ideológica, Barbosa lembrou que há apenas três jornais de circulação nacional, “todos eles com tendência ao pensamento de direita”. Para ele, a ausência de pluralismo é uma ameaça ao direito das minorias. Barbosa finalizou suas observações sobre os problemas do sistema de comunicação destacando o problema da violência contra jornalistas. “Só neste ano foram assassinados quatro profissionais, todos eles trabalhando para pequenos veículos. Os casos de assassinatos são quase todos ligados a denúncias de corrupção ou de tráfico de drogas em âmbito local, e representam grave violação de direitos humanos”.

Em resposta a questionamentos do público, Barbosa lembrou um dos motivos da impunidade nos crimes contra a liberdade de imprensa é a disfuncionalidade do sistema judicial brasileira, que tem quatro níveis e “infinitas possibilidades de apelo”. Além disto, a justiça brasileira tem, na perspectivas de Barbosa, sistemas de proteção aos poderosos, que influenciam  diretamente os juízes. “A justiça condena pobres e pretos, gente sem conexão. As pessoas são tratadas de forma diferente de acordo com seu status, cor de pele ou poder econômico”, concluiu Barbosa.