domingo, 9 de janeiro de 2011

4º Editorial

O poder civil se organiza no processo de conquista dos direitos humanos e civis, haja vista que a qualidade de vida deve ser acessível a todas as pessoas, de forma equânime. O Brasil possui 190,7 milhões de habitantes que constituem o povo brasileiro, dos quais cerca de 60% de população é negra e indígena, sendo essa parcela uma importante base da edificação das várias fases de desenvolvimento do País.

A produção negra e indígena brasileira não é restrita à mão-de-obra operária, à culinária, ao esporte e à arte. Tem uma participação fundante nas decisões socioeconomicas, jurídicas e nos campos político, intelectual, científico e acadêmico.

A Nação Brasileira tem sempre navegado com sutileza frente às agressões da intolerância da parcela que costumeiramente impede a convivência democrática no País. Pontualmente, houve movimentos tão fortes que se estruturavam com força equiparável às nascentes de água, fluindo e refluindo todo o potencial da capacidade de gestão e sonho de reorganizar e propiciar oportunidades às novas gerações. É o ciclo que garante o legado à juventude.

O Estado brasileiro, com conceito republicano de poder, estruturado em Executivo, Legislativo e Judiciário, não é representativo da Nação brasileira. As composições da formação do poder não trazem, de forma equânime e justa, a delegação do voto. Se uma pessoa é um voto na universalidade da urna e nesse ato há a participação da diversidade do País, por outro lado na composição do governo não há a mesma proporcionalidade do voto em nenhuma das instâncias de poder. Há um apartheid cultural herdado pelos nossos antepassados de formação européia, que se constitui como uma prática racista.

Esse blog, onegronobrasil1980.blogspot.com, expressa que houve significativos avanços democráticos nos últimos 25 anos, elegendo um operário para presidente e passando a faixa para uma mulher. No entanto, as desigualdades continuam na expressão da perversidade cultural, no que concerne à participação equânime de toda a diversidade brasileira nas decisões de poder.

Dispomo-nos, de forma voluntária, a associar os valores individuais, coletivos e extirpar a perversidade da formação e informação do Estado brasileiro. Que a erradicação da miséria só é possível com a verdadeira superação dessas máculas culturais.

19 comentários:

  1. Parabéns ao blog pelo Editorial. Informa, com clarividência singular, seus leitores sobre os principais desafios antepostos à Nação. Exprime o olhar sobranceiro que só os verdadeiros engajados na causa podem oferecer de forma diligente e desfiliada. Somente quando, no seio das políticas públicas, estiverem encrustrados esses valores coletivos, advindos dos indivíduos, e refletidos na sociedade é que poderemos alcançar um mundo mais justo e com oportunidades iguais para todos. O Editorial nos dá esperanças de que ainda temos pensadores preocupados com o bem comum e que poderão estimular gestores, pesquisadores, e agentes sociais de toda a ordem a iniciarem um ciclo virtuoso em benefício da sociedade brasileira. Parabéns, Waldimiro e o blog!

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  2. Paulo Gomes da Silva Júnior12 de janeiro de 2011 às 14:03

    O Município de Redenção PA , com quase 200.000 habitantes , Grande Riqueza da Fauna e da Flora, hoje grande estamos solidários com o 4 editorial, desse BLOG. As demandas amazônicas sobre a parte ambiental que nós fornecemos para a humanidade o oxigênio , na gestão das nações unidas para meio ambiente tem que ver uma preocupação de gestão política ambientais para resguardar a identidade VERDE da Amazonas e do Amazônico.
    Populações Idginas mais de 40 povos diferentes que pressuposição pressupõe preservação desse povo com suas identidades, que é o que prevê o Milton santos no seu projeto de Geoformologia e Estudos Regionais.

    grupoidesc@hotmail.com
    94 91512575
    81396875
    34245333
    Presidente
    Paulo Gomes da Silva Júnior

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  3. Parabéns pelo texto e blog. O Brasil realmente precisa evoluir muito socialmente. Creio que o principal fator de mudança será a "Educação de Qualidade" para todos a classes sociais. Este editorial nos desperta a consciência e nos insipira à seguir rumo ao desenvolvimento.
    Parabéns Waldimiro e equipe!

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  4. Fico feliz em ver que existem pessoas preocupadas com o bem desse país e logo de todo o planeta. O Brasil precisa urgentemente realizar melhorias no âmbito social e ambiental, que pouco é mostrado pelo mídia, e quando mostram somente é para se ver as catastrofes naturais, que são acarretadas pelo descaso nos projetos de infra-estrutura, urbanismo, arquitetura e engenharia, quando somente se preocupão com os negócios imobiliários e não com os impactos ambientais. Embora tenhamos nomes como Lúcio Costa e Oscar Niemeyer(nomes mundiais), no entanto a uma cultura de pervessidade como expressou o editorial número 4 desse blog. Diante do acontecido no sudeste brasileiro e o mais grave na história do estado do RJ, se faz necessário que escutem a convocação da obra de Milton Santos aos governates dos municípios, dos estados, da união e da inteligência brasileira do resgate para o projeto do laboratório de Geoformologia e estudos regionais. Só peço ao povo que se tornem mais atenciosos ao que existe diante de nós todos os dias.

    Izabel- estudante de Engenharia Florestal UnB

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  5. Parabéns pelo texto e blog. É muito importante que hajam vozes como essas, se levantando contra o que acertadamente chamas de apartheid cultural. Enquanto diversos setores da população brasileira permanecerem invisíveis e subjugados por um poder que não os representa de fato, jamais poderemos ter uma democracia realmente madura.

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  6. Prezado Waldimiro,
    é com grande alegria e orgulho em saber que tenho você como um amigo.
    Sua causa é Nobre e seu Blog diz muito a favor da grande massa operária,de gente honesta que trabalha e cada vez mais buscam pelas universidades e cursos profissionalizantes em nosso Brasil.
    Como você mesmo sita no texto,houve avanços democráticos nos últimos 25 anos e acredito que cada vez mais esses avanços serão em menor espaço de tempo,pois nossos jovens estão se capacitando mais,se interessando mais e com a era da tecnologia propriamente dita a da internet,não existe mais barreiras para a informação. Informação da qual trouxe riquezas e cada vez mais,temos jovens formadores de opiniões se concientizando que para nosso país melhorar precisamos do nosso povo procurando mudanças igualitárias de qualidade de vida para a nação.

    E é de Homens como você Waldimiro que o Brasil precisa como exemplo de força e luta com dignidade para esse PAÍS continuar crescendo!

    Parabéns meu caro você é um grande formador de opinião!

    Abraço do amigo Phelipe Matias
    Brasília DF

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  7. Eu,TeosinaViana Azevedo,Esposa,mãe de quatro filhos.Pois bem de vez em quanto agente é presenteado por coisa boa na internete,este blog vivencia uma visão de futuro.Apresentando-nos uma didática politica que convoca os gestores público e privado que busca a consciência de cidadania no seu trabalho do dia-a-dia!não percam tempo leiam a obra de milton santos

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  8. Como Brasiliense vi,chegando imigrante ate apos edificação de Brasilia ocorre todos os anos centenas e milhares em busca de melhoria de vida os governos de goias, de minas genrais e de Brasilia forão enseciveis um progeto global humanístico ambiental siguindo os progeto de Lúcio Costa e Oscar Niemeyer.a contribuição que Milton Santos deu a sua e futuras geraçoes e tçao espetacular para todos nos brasileiros. Lúcio Barros dos Santos nacido em Brasilia

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  9. Fiquei bastante preocupada com o abandono dos afluentes do rio São Francisco e com o descuido e falta de um programa de reflorestamento por parte da CODEVASF que não tem uma política de apoio ao ribeirinho nem tão pouco um projeto de revigoramento para a transposição do velho Chico. Não há uma visão de politica dos direitos humanos e civis dos cidadãos que são fundamentais a vida. Faço um apelo ao novo governo, a presidente Dilma, por ser mulher que entenderá a minha preocupação. Parabéns por esse blog e o 4º. editorial. Clarice Souza Mendes Lopes, Santa Rita de Cássia-BA

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  10. Altino Jose Dias Filho, Santa Rita de Cassia - BA,

    Diante da pressão moderna em prol da igualdade de valores nos aspectos cultural, racial como tambem no ponto de vista social, como parte deste contexto sou favoravel a equidade destes aspectos no sentido de tornar a sociedade mais humana no fundamento da vida; visto que se percebe um distanciamento do criador por motivos de divisão das religioes o que distancia o homem de si mesmo como de DEUS.

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  11. Paulo Almeida Pereira, Pombal - PA

    Ha um descaso com a infra-estrutura ambiental no Brasil como um todo, como agua potavel, esgoto, coleta de lixo, moradia,
    educação especial as escolas tecnicas, na pesquisa da ONU 7% dos Brasileiros conhecem seus vizinhos e confiam neles.

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  12. O Dr. Luis Fox foi indicado pela presidenta Dilma para o cargo de ministro do supremo e está sendo sabatinado hoje pelo senado. Ontem o senador Francisco Dorneles do RJ disse na tribuna do senado das inúmeras qualificações profissional do aludido. Quando li o “4º Editorial" deste blog, fiz uma reflexão e uma indagação as poderes da republica. Com pessoas tão qualificadas nas promoções dos seus aliados, indagamos, porque o poder judiciário não funciona? O poder judiciário é corporativo, só se preocupa com seus altos salários e ainda alardeia tratando a população como se fosse quinquilharia. O Milton Santos diz, nas suas obras, que o conforto é simpático, gerando um tipo de preguiça de perversidade cultural no dia-a-dia. Como revela a pesquisa das nações unidades, que só 7% dos brasileiros conhecem e confiam nos seus vizinhos e 93% não se conhecem, é uma nação de desconhecidos. Essa indagação deixo para o judiciário, legislativo, executivo, para setor acadêmico, as religiões e a maçonaria. Como vocês intitulam nossos professores, nos responda! Nós queremos aprender mais, para ser útil o pais que eu amo. Desde já agradeço a todos, para estarmos juntos tornando esse pais um grande pais, um dever de todos nós.

    Sou estudante
    Artur Higino.

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  13. Assembléia Geral da ONU declara 2011 o Ano dos Afrodescendentes

    A Assembléia Geral das Nações Unidas em sua 64ª sessão aprovou declarar o ano 2011, “Ano Internacional dos Afrodescendentes” com o objetivo de fortalecer as medidas nacionais e a cooperação regional e internacional em benefício dos afrodescendentes em relação ao gozo pleno de seus direitos econômicos, culturais, sociais, civis e políticos, sua participação e inclusão em todas as esferas da sociedade e a promoção de um maior respeito e conhecimento da diversidade, sua herança e sua cultura.

    A Assembléia Geral encomendou ao Secretário Geral que apresente um relatório que inclua um projeto de programa de atividades para o Ano Internacional dos Afrodescendentes tendo em consideração as opiniões e recomendações dos Estados Membros, do Alto Comissionado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, do Comitê para a Eliminação da Discriminação Racial, do Grupo de trabalho de Especialistas sobre os Afrodescendentes do Conselho de Direitos Humanos, entre outros.
    Resolução aprovada pela Assembleia Geral
    [sobre a base do relatório da Terceira Comissão (A/64/439/Add.2 (Part. II))] 64/169. Ano Internacional dos Afrodescendentes

    http://www.institutocooperforte.org.br/portal/noticias/noticia00703012011.html

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  14. Assembleia Geral


    Reafirmando a Declaração Universal dos Direitos Humanos1, onde se proclama que todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos e que toda pessoa tem todos os direitos e liberdades enunciados nela, sem distinção alguma.


    Relembrando o Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos2, o Pacto Internacional de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais2, a Convenção Internacional sobre a Eliminação de todas as Formas de Discriminação Racial3, a Convenção sobre a eliminação de todas as formas de discriminação contra a mulher4, a Convenção sobre os Direitos da Criança5, a Convenção Internacional sobre a proteção dos direitos de todos os trabalhadores migratórios e de seus familiares6, a Convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência 7 e outros instrumentos internacionais pertinentes aos direitos humanos.


    Relembrando também as disposições pertinentes contidas nos documentos finais de todas as grandes conferências e cúpulas das Nações Unidas, em particular a Declaração e o Programa de Ação de Viena8 e a Declaração e o Programa de Ação de Durban9,
    Relembrando também suas resoluções 62/122, de 17 de dezembro de 2007, 63/5, de 20 de outubro de 2008, e 64/15, de 16 de novembro de 2009, relativas ao monumento permanente e lembrança das vítimas da escravidão e da venda transatlântica de escravos.


    1. Proclama o ano que começa em 1 de janeiro de 2011 o Ano Internacional dos Afrodescendentes, com intenção de fortalecer as medidas nacionais e a cooperação regional e internacional em benefício dos afrodescendentes em relação ao gozo pleno de seus direitos econômicos, culturais, sociais, civis e políticos, sua participação e integração em todos os aspectos políticos, econômicos, sociais e culturais da sociedade, e a promoção de um maior conhecimento e respeito à diversidade de sua herança e sua cultura;


    2. Incentiva os Estados Membros, os organismos especializados do sistema das Nações Unidas, no âmbito de seus mandados respectivos e com os recursos existentes, e à sociedade civil para que preparem e definam iniciativas que possam contribuir para o êxito do Ano;
    3. Solicita ao Secretário Geral que em seu sexagésimo quinto período de sessões apresente um relatório que inclua um projeto de programa de atividades para o Ano Internacional, tendo em consideração as opiniões e recomendações dos Estados Membros, da Alta Comissionada das Nações Unidas para os Direitos Humanos, do Comitê para a Eliminação da discriminação Racial, do Grupo de Trabalho de Especialistas sobre os Afrodescendentes do Conselho de Direitos Humanos e outros organismos, fundos e programas pertinentes das Nações Unidas, segundo corresponda.


    65ª sessão plenária
    18 de dezembro de 2009
    O FONAPER se alegra por mais esta iniciativa das Nações Unidas em promover a construção da paz, através do reconhecimento de direitos daqueles que são e foram injustiçados, oprimidos ou que sofrem ainda hoje, tantas violações.
    Fica a certeza de que esta iniciativa colaborará em muito com o Ensino Religioso, no processo de reconhecimento e respeito às religiosidades de Matriz Africana.


    Fonte: CRDHDR

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  15. Deputado Domingos Dutra4 de março de 2011 às 11:04

    Deputado Domingos Dutra sugere audiência com a Vale para reparar danos da mineradora

    16_02_2011_alterada.jpg“A Vale do Rio Doce deveria mudar para Vale do Rio Azedo”, a frase foi pronunciada pelo Deputado Domingos Dutra durante discurso na manhã de hoje (24), em plenário. O pronunciamento é uma manifestação de apoio às denuncias contra a Vale originadas pelos deputados Gastão Vieira (PMDB-MA) e Pinto Itamaraty (PSDB-MA).

    De acordo com o Deputado, “a Vale está duplicando sua ferrovia São Luís-Carajás. Assim, está invadindo territórios indígenas, territórios de comunidades quilombolas, de forma autoritária, sem garantir a contraprestação necessária e sem respeitar esses demarcações que são sagrados de acordo com a Constituição”, enfatizou o deputado ao denunciar que várias pessoas são mortas e atingidas na sua integridade física porque a mineradora não faz viadutos para permitir, com segurança, a passagem de pessoas em suas obras.

    De acordo com o Deputado, “as empresas que prestam serviços para a Vale no Estado do Maranhão e no Estado do Pará estão quebrando pela irresponsabilidade da mineradora — que é a maior empresa de mineração do mundo, é a segunda maior produtora de níquel”, disse o parlamentar.

    O deputado Domingos Dutra denunciou que a Vale fatura bilhões de reais mensalmente, mas trata os trabalhadores e as empresas prestadoras de serviço de forma desumana. Disse ser inadmissível e inaceitável que uma multinacional como a Vale maltrate os trabalhadores.

    Audiência pública – Para ouvir a versão da mineradora, os sindicatos das empresas e dos ferroviários que prestam serviços à Vale, Domingos Dutra sugeriu aos deputados Gastão Vieira, ao Pinto Itamaraty e a bancada maranhense que solicitem aos deputados do Estado do Pará uma audiência pública, na Comissão de Minas e Energia.

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  16. Agricultura Orgânica: incentivo para a sustentabilidade

    Por Aline Guedes

    Você sabe o que são agrotóxicos e conhece os efeitos de seu uso? São produtos de natureza física, química ou biológica, utilizados para combater pragas e doenças maléficas à agricultura. Entretanto, o uso irrefreado dessas substâncias no processo de produção dos alimentos que chegam à nossa mesa destroi os micronutrientes do solo, contamina a água dos lençois freáticos, evapora, voltando com as chuvas. Eles se incorporam aos alimentos e nós acabamos ingerindo pequenas doses permanentes de veneno, que vão se acumulando no nosso organismo, afetam o sistema neurológico, podendo degenerar células e se transformar em câncer.

    Preocupado com essa realidade, o senador Antonio Carlos Valadares, líder do Partido Socialista Brasileiro (PSB) no Senado Federal, apresentou requerimento de audiência pública na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária, para discutir o uso de agrotóxicos no Brasil, bem como, obter de especialistas dados atualizados sobre o consumo desses produtos no país.

    “Alguns tipos [de agrotóxicos] podem resistir na natureza e no organismo humano por mais de trinta anos, tornando-se num dos piores poluentes da história e o modelo de agronegócio baseado nessa cultura provoca a concentração do mercado de insumos. Com um controle absoluto do mercado, essas empresas no mundo todo dominam os governos e impõem o seu padrão alimentar às populações. É isso que desejo verificar” – ressalta Valadares.

    Para contrapor a utilização de agrotóxicos, o senador defende incentivos para a expansão da Agricultura Orgânica, ou Agroecologia, que, além de contemplar o tripé da sustentabilidade (Ambiente, Econômico e Social), incorpora em sua proposta concreta a cultura, as relações humanas, a agrobiodiversidade, além da valorização dos conhecimentos tradicionais e da construção coletiva de conhecimentos, por meio da interação entre saber popular e científico.

    Embora tenha crescido nos últimos anos e existam muitas experiências bem sucedidas em todo o país, o uso desse sistema ainda é tímido, quando comparado à escala nacional do agronegócio, como lembra Paulo Pedro, coordenador do Caatinga, entidade que promove a agroecologia junto às famílias agricultoras do sertão nordestino. “Quando tratamos de produtos certificados – que são os oficialmente reconhecidos - há muita dependência das certificadoras, que cobram valores altos pela certificação e, consequentemente, ficam fora da capacidade financeira da grande maioria dos agricultores familiares” – ressalta Paulo.
    "Continua"...

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  17. O principal benefício da agricultura orgânica é a sustentabilidade. De acordo com o pesquisador em Meio Ambiente, do Instituto Nacional do Semiárido (INSA), ligado ao Ministério da Ciencia e Tecnologia (MCT), Aldrin Martin Perez, o uso intenso de agrotóxicos leva à degradação dos recursos naturais como solo, água, flora e fauna, em alguns casos de forma irreversível, levando a desequilíbrios biológicos e ecológicos.

    “Toda atividade que minimiza efeitos negativos ao ambiente pode ser considerada agroecológica. Esse modelo é caracterizado, principalmente, pela manutenção da estrutura e da profundidade do solo, sem alterar suas propriedades por meio do uso de produtos químicos e sintéticos, e utiliza estercos animais, adubação verde, compostagem, rotação de culturas e controle biológico” – explica o pesquisador.

    Em 2007, o senador Valadares apresentou um Projeto nas Comissões de Assuntos Econômicos e de Agricultura e Reforma Agrária para estímulo ao desenvolvimento do sistema orgânico de produção agropecuária. O problema é que, para adotar as técnicas sustentáveis de cultivo, como a eliminação do uso de agrotóxicos e de adubos químicos, a produção orgânica é mais onerosa, em comparação com a agricultura tradicional.

    “Daí, a necessidade do apoio governamental, para facilitar o acesso ao crédito rural, a programas de incentivo à infraestrutura rural, assistência técnica pública e gratuita, dentre outros aspectos. É essa bandeira que eu defendo” – afirma Valadares.

    O projeto de Lei apresentado propunha a alteração da Lei Agrícola Brasileira, de forma a prever a possibilidade de concessão de incentivos especiais aos produtores rurais, que adotarem o sistema orgânico de produção, bem como, destacar o estímulo ao desenvolvimento da agricultura orgânica entre os objetivos do crédito rural.

    Para obter informações sobre o uso de agrotóxicos no Brasil, o senador solicita que sejam convidados para uma audiência pública no Senado representantes da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), do Sistema Nacional de Informações Tóxico Farmacológicas (SINTOX), da Fundação Oswaldo Cruz, da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e em Defesa da Vida e da Associação Nacional de Defensivos (ANDEF).

    Aline Guedes
    Jornalista - Liderança do PSB
    Senado Federal
    Tel.: (61)3303-1866 / 8127-5726

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  18. COMO BRASILIENSE E QUE VI ESSA CIDADE CRESCER JUNTO COM A MINHA GERAÇÃO E OS PIONEIROS FALAVAM DO OTIMISMO DESENVOVIMISTA DE JUSCELINO PARA INTEGRAR A FAMILIA BRASILEIRA E DEIXOU ESSE LEGADO PARA NÓS GERAÇÕES FUTURAS QUE SOMOS CAPAZES DE PROFUDA CAPACIDADE DE ATENDER O CHAMAMENTO DE JK PARA EDIFICAR EM TEMPO RECORDE ESSA CIDADE QUE É UM UXEMPLO PARA HUMANIDADE. MINHA AMIGA PRESIDENTE DILMA NESSA CRISE INTERFACE MODAL DE TRANSBORDO {DNIT} NOS ULTIMOS 50 ANOS DESDE O MINISTÉRIO DE VIAÇÃO E OBRA A PROPOSITO OS TRILHOS DAS FERROVIAS DO BRASIL SÃO DE BITOLAS DIFERENTES, OQUE DIZEMOS QUE AS ESCOLAS BRASILEIRAS DISCUIDARAM DE UM PROJETO PARA O BRASIL A JÁ VISTA AS CRISES POLITICA DE INTERESSE OLIGARCO DA VELHA REPUBLICA. FABIANE PINHEIRO

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  19. Que no Brasil houve avanços,culturais,financeiros e tecnologicos é inegável; entretanto, é preciso interiorizar o desenvolvimento, que é concentrado nas médias, grandes cidades e nas capitais. A população do interior precisam de empregos para sobreviver e qualificar melhor os seus jovens.
    Para esta realidade ser mudada os governantes estaduais e federal promovam politicas publicas de incentivo ao crescimento das pequenas cidades.
    Os cidadãos do interior anseiam por dignidade, e não humilhar-se e mendingar emprego na prefeitura de seu município que como sabemos não tem empregos suficiente para todos.
    Somente, com determinação dos governantes esta realidade pode ser mudada. ELIECIM FIGUEIREDO SOUZA - MANSIDÃO BAHIA

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