quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Como disse Milton Santos a maior conquista é pensar!


A Bahia, historicamente, contribuiu e contribui com talentos que dedicaram a pesquisa da informação do conhecimento, na inovação, na técnica, na política e todas as províncias do saber.
Indagamos, porque essa contribuição ao conhecimento não reverteu na prática de gestão de infraestrutura em favor do seu povo. 

O Agronegócio, no Brasil, recebe apoio da mídia pública e privada. Como disse o ex-presidente João Batista Figueiredo, numa entrevista coletiva, o empresário brasileiro é gigolô do dinheiro do tesouro e dos bancos oficiais. A maioria dos financiamentos nunca foram pagos e a população brasileira pobre é a principal prejudicada. Que moram nas favelas, nas palafitas, nos mucambos, na rua e não usufruem da infraestrutura básica. 

Daí advém, como foi noticiado pela imprensa, 60.000 assassinatos de mulheres grávidas, crianças e jovens, por ano no Brasil. Na sua maioria são negros, indígenas e seus descendentes. Comprovado nos seus depoimentos nas comissões de inquérito da Câmara e do Senado, Sobre a violência no Brasil. 

O entes administrativos apoiam o agronegócio contra a população local.

Estou a parir meu filho preto. Na maca onde a enfermeira impaciente empurra minha barriga.
Me livro da dor pensando em seu futuro:

 De uniforme e banho tomado ele desce a ladeira:
- Cuidado ao atravessar a rua! (Ele olha pra trás e sorri)...
- Não esquece a merendeira hein filho? - Tá mãe!!
- Esteja bem vestido (para não te confundirem ... com ladrão).
- Não erga a cabeça pro polícia.
Vou franzindo a testa e abaixo o tom de voz:
- Ande com carteira de Trabalho no bolso e apresente-a sempre que abordado.
- Se quiser ter o cabelo colorido, será confundido com bandido. Se quiser homenagear seus ancestrais e fazer dreads e penteados, será chamado de vagabundo.
- Você poderá apanhar na cara – Por que mãe? Porque sim, Não revide
- Você sofrerá revistas vexatórias todas as semanas da sua vida. Porque sim.
- Você será chamado de macaco, "esse preto", "de cor".
- Não ande em grupos pra não ser confundido com arrastão.
- Estude filho, vão falar que as cotas o salvou, que é incapaz. Não dê ouvidos à eles.
- Se você se esforçar muito no trabalho, será chamado de "moreninho até que esforçado" e mesmo que te explorem e expurguem, e que seu salário seja menor que o de todos... usarão seu exemplo, pra justificar a Meritocracia canalha que nos imputam.
- Em qualquer furto na empresa você é o suspeito, filho. Sim.
- Você será mal visto o resto da sua vida na família da sua namorada branca. Porque sim também..

Sua mãe vai sofrer violência obstetrícia no hospital. Porque é preta. Você vai nascer na contramão da vida. Porque alguma igreja um dia disse que não tinhamos alma.
Que nossa cultura era inferior, e mediram nossos dentes e nossas canelas. E nos deram um terço pra tentarmos nos redimir de termos nascido nessa cor.

Quando acharam oportuno, vestiram nossos turbantes e se apropriaram da nossa capoeira. Quando não nos queriam mais, nos forjaram "livres" na Lei do sexagenário. E então fomos expulsos da escravidão para a escravidão real.

Aqui estamos. Somos a história dos centros urbanos, filho. Fomos expulsos do modelo de cidade e do convívio entre pessoas. Nunca fomos pessoas.
Da periferia pra periferia seguimos, expurgados.

Não nos perguntaram onde construímos nossa vida, nossa raiz. Somos sem estória.. A cada despejo fomos para a região metropolitana que nos colocavam. Em cada plano de habitação que meia dúzia de engomados brancos escreveram, fomos encaixotados nos predinhos de 40m². Bem longe. Longe dos olhos dos gringos.

Taparam nossas casas com tapumes pra Copa do Mundo. Botaram camburão na nossa quebrada, pra nos lembrar que desde "o fim" da escravidão, não sabem o que fazer pra tampar nossa existência.

Vão te dizer que mesmo em Estado de Sítio, você tem direito à ir e vir no seu país (que seus ascendentes construíram lajota por lajota.. paralelepípedo por paralelepípedo).

Mas você será executado à luz do dia filho. Na porta de casa. E eu vou lavar seu sangue.

Você será metralhado com 50 tiros. Você e seus amigos pretos. Porque sim. Porque fazem parte da parcela da população que tem que ter regras pra estar vivo. Que é achincalhado desde o nascimento.

Nos exterminarão todos os dias, todos os dias "um crime isolado".
E jogarão a culpa no policial noiado, no indivíduo sob pressão, na legítima defesa. A sociedade não reconhecerá que são todos cúmplices da sua morte.

Eles estão certos, agem em "legítima defesa". Te avisei pra não sair sem a carteira de trabalho filho. Aliás, nem deu tempo de mostrar né? Te avisei pra não encarar o polícia.... Também não precisou. É, não deu tempo.
Vamos entrar pra estatística filho.

Eles só tem a televisão. Só tem a visão longinqua e deturpada do que somos. Eles desligarão a TV quando incomodar. Eles não sabem de mim, nem de você.

Só mais uma mulher sozinha parindo sob violência.
Só mais um preto metralhado. O Deus branco que nos perdoe, somos sem alma.

#Podiasermeufilho .

Luara Colpa

8 comentários:


  1. Epigrama

    Gregório de Mattos e Guerra


    I

    Juízo anatômico dos achaques que padecia o corpo da República em todos os membros, e inteira definição do que em todos os tempos é a Bahia.

    Que falta nesta cidade?... Verdade.
    Que mais por sua desonra?... Honra.
    Falta mais que se lhe ponha?... Vergonha.

    O demo a viver se exponha,
    Por mais que a fama a exalta,
    Numa cidade onde falta
    Verdade, honra, vergonha.

    Quem a pôs neste rocrócio?... Negócio.
    Quem causa tal perdição?... Ambição.
    E no meio desta loucura?... Usura.

    Notável desaventura
    De um povo néscio e sandeu,
    Que não sabe que perdeu
    Negócio, ambição, usura.

    Quais são seus doces objetos?... Pretos.
    Tem outros bens mais maciços?... Mestiços.
    Quais destes lhe são mais gratos?... Mulatos.

    Dou ao Demo os insensatos,
    Dou ao Demo o povo asnal,
    Que estima por cabedal,
    Pretos, mestiços, mulatos.

    Quem faz os círios mesquinhos?... Meirinhos.
    Quem faz as farinhas tardas?... Guardas.
    Quem as tem nos aposentos?... Sargentos.

    Os círios lá vem aos centos,
    E a terra fica esfaimando,
    Porque os vão atravessando
    Meirinhos, guardas, sargentos.

    E que justiça a resguarda?... Bastarda.
    É grátis distribuída?... Vendida.
    Que tem, que a todos assusta?... Injusta.

    Valha-nos Deus, o que custa
    O que El-Rei nos dá de graça.
    Que anda a Justiça na praça
    Bastarda, vendida, injusta.

    Que vai pela clerezia?... Simonia.
    E pelos membros da Igreja?... Inveja.
    Cuidei que mais se lhe punha?... Unha

    Sazonada caramunha,
    Enfim, que na Santa Sé
    O que mais se pratica é
    Simonia, inveja e unha.

    E nos frades há manqueiras?... Freiras.
    Em que ocupam os serões?... Sermões.
    Não se ocupam em disputas?... Putas.

    Com palavras dissolutas
    Me concluo na verdade,
    Que as lidas todas de um frade
    São freiras, sermões e putas.

    O açúcar já acabou?... Baixou.
    E o dinheiro se extinguiu?... Subiu.
    Logo já convalesceu?... Morreu.

    À Bahia aconteceu
    O que a um doente acontece:
    Cai na cama, e o mal cresce,
    Baixou, subiu, morreu.

    A Câmara não acode?... Não pode.
    Pois não tem todo o poder?... Não quer.
    É que o Governo a convence?... Não vence.

    Quem haverá que tal pense,
    Que uma câmara tão nobre,
    Por ver-se mísera e pobre,
    Não pode, não quer, não vence.


    Gregório de Mattos e Guerra (1633/1696), o Boca do Inferno, nascido na Bahia, foi o primeiro de nossos satíricos, homem de língua destravada e fácil veia poética. Estudou humanidades em Portugal, tendo feito o curso de leis na Universidade de Coimbra. Na terra mãe foi juiz criminal e de órfãos. Voltou ao Brasil com 47 anos, sob a proteção do arcebispo da Bahia, D. Gaspar Barata. Tantas e tais fez que não só perdeu a proteção do prelado, como ainda foi degredado para Angola. Reabilitado, voltou ao Brasil, indo para Recife, onde conquistou simpatias e viveu com menos turbulência que na Bahia. É o patrono da cadeira n.º 16 da Academia Brasileira de Letras. Além de versos satíricos e humorísticos, escreveu poesias eróticas com a maior incontinência verbal.


    Texto extraído de "Antologia de Humorismo e Sátira", organizada por R.Magalhães Júnior, Editora Civilização Brasileira - Rio de Janeiro, 1957, pág. 05.

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  2. Olá blog o Negro no Brasil 1980! Quero parabenizar pela publicação que fala da violência do agronegócio no Brasil, que viola os direitos da agricultura familiar, dos quilombos, dos indígenas e comunidades tradicionais. Além dos danos sociais gravíssimos, também têm os danos ambientais. E tudo apoiado pelo poder público. Além da conivência e apoio do executivo, o legislativo é criminoso ao promover a PEC 215 dentre outras ações do gênero. Quem assina é Bárbara Souza

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  3. PSB 40, esquerda socialista de João Mangabeira. Ele era um estadista, a sua geração buscava a valorização da conquista política, na crença de um país para todos. A elite conservadora Brasileira, de pensamento escravista, tem dificuldade de despertar a consciência de cidadania política da nação. O resquício escravagista está na cultura dos 20% que comandam o país.
    Gregório de Matos, nos seus poemas dizia; a verdade e a usura. Milton Santos acrescenta o Projeto de Geomorfologia e Estudos Regionais. E nós, PSB 40, o que representamos? Qual é o projeto de poder do PSB 40? É a conquistas dos cargos? Levar vantagem dos bons salários? Sem diálogo civilizado entre os seus membros e filiados para um projeto de nação?
    Nos gabinetes de liderança no Brasil, é colocada uma placa escrita PSB, porém o povo não tem acesso civilizado. Os assessores, que tem bons salários, se acham Deuses. O fundador do partido, João Mangabeira, preocupava-se com a dinâmica partidária, que é uma conquista de minuto a minuto, de segundo a segundo, para obtenção de gestão, de sustentabilidade e valorizando o potencial da nação Brasileira.

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  4. Faço minhas palavras, com o seguinte texto.
    Cabe aqui uma provocação, importante à reflexão de vereadores, prefeitos e chefes de Estado quanto à fertilidade das terras e ao valor cultural do povo do semi-árido brasileiro.
    Muitas são as informações quanto à fertilidade da terra (biomas), em função da geologia local e até mesmo da pluviosidade, ou seja, do regime de chuva da região.
    A partir do primeiro passo dado pelo governo federal, com a implementação e povoamento do Cadastro Ambiental Rural (CAR), cada Estado precisa desenvolver parâmetros mínimos que viabilizem a recuperação ambiental da vegetação local, de modo à auxiliar à natureza na preservação dos rios, nascentes, conservação da terra, recarga dos aquíferos, e principalmente, possibilitar a dignidade e cidadania do povo que mora nesta região.
    Essa regularização ambiental deve em primeira medida estar aliada a produtividade econômica e valorização dos saberes locais, sem ameaça a essa população, vítima dos grandes negócios. Possibilitando o envolvimento do produtor rural, apoiado pela Embrapa, CODEVASF, Banco Mundial, Banco Interamericano, Bancos Oficiais e internacionais, nessa guerra que há anos anda esquecida e manipulada.
    Desse modo deixo aqui uma provocação às autoridades deste país, em especial aos que cuidam deste nosso semi-árido brasileiro, pois muitas estão sendo as pressões internacionais à preservação e à conservação florestal e hídrica, estoque de carbono, nos biomas Brasileiros, e pouco está sendo feito, ainda, em nosso país, principalmente, quanto aos biomas Caatinga e Cerrado, e afluentes e sub-afluentes do "velho Chico", Rio de enorme importância à região e ao Brasil.
    Cabe destacar que esse Rio, vem passando pela maior crise hídrica já registrada nos últimos cem anos, com evasão em cerca de 9% de sua capacidade original, devemos unir forças com os entes federativos, sociedade brasileira e local para criarmos influências e possibilidades de contar com auxílio de investidores interessados na melhora da questão ambiental em nosso pais.
    Com minhas pequenas contribuições como mestrando em Ciências Florestais da UnB e conhecedor da realidade desses Biomas, me coloco à disposição para auxiliar nessa guinada ambiental, importante não somente ao nosso país, mas também, ao Planeta Terra e às futuras gerações.
    Engenheiro Florestal, Daniel Costa Carneiro, CREA-DF.
    (Foto: José Maria de Sá)
    https://www.facebook.com/photo.php?fbid=861516893969785&set=p.861516893969785&type=3

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  5. Ana Beatriz de Oliveira11 de novembro de 2015 às 17:48

    Parabenizo o empenho dos propositores desse espaço, principalmente pela pauta que abordam. Grata pela militância na inserção do negro na contribuição para a contrução do pensamento ético brasileiro.

    Ana Beatriz de Oliveira
    Mulher, negra, militante.

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  6. Ludmara Resende da Silva Leal ,mineira, meu marido atleta de rugby e vai participar do 4 aberto de Brasília com participação de alguns países da América do Sul, eu sou uns dos árbitros. Parabenizo com seu blog em busca do processo da cidadania!

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  7. Chegando o dia de Pentecoste, estavam todos reunidos num só lugar.
    De repente veio do céu um som, como de um vento muito forte, e encheu toda a casa na qual estavam assentados.
    E viram o que parecia línguas de fogo, que se separaram e pousaram sobre cada um deles.
    Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito os capacitava.
    Havia em Jerusalém judeus, tementes a Deus, vindos de todas as nações do mundo.
    Ouvindo-se este som, ajuntou-se uma multidão que ficou perplexa, pois cada um os ouvia falar em sua própria língua.
    Atônitos e maravilhados, eles perguntavam: "Acaso não são galileus todos estes homens que estão falando?
    Então, como os ouvimos, cada um de nós, em nossa própria língua materna?
    Partos, medos e elamitas; habitantes da Mesopotâmia, Judéia e Capadócia, Ponto e da província da Ásia,
    Frígia e Panfília, Egito e das partes da Líbia próximas a Cirene; visitantes vindos de Roma,
    tanto judeus como convertidos ao judaísmo; cretenses e árabes. Nós os ouvimos declarar as maravilhas de Deus em nossa própria língua! "
    Atônitos e perplexos, todos perguntavam uns aos outros: "Que significa isto? "
    Alguns, todavia, zombavam deles e diziam: "Eles beberam vinho demais".
    Então Pedro levantou-se com os Onze e, em alta voz, dirigiu-se à multidão: "Homens da Judéia e todos os que vivem em Jerusalém, deixem-me explicar-lhes isto! Ouçam com atenção:
    estes homens não estão bêbados, como vocês supõem. Ainda são nove horas da manhã!
    Pelo contrário, isto é o que foi predito pelo profeta Joel:
    ‘Nos últimos dias, diz Deus, derramarei do meu Espírito sobre todos os povos. Os seus filhos e as suas filhas profetizarão, os jovens terão visões, os velhos terão sonhos.
    Sobre os meus servos e as minhas servas derramarei do meu Espírito naqueles dias, e eles profetizarão.
    Mostrarei maravilhas em cima no céu e sinais em baixo, na terra, sangue, fogo e nuvens de fumaça.
    O sol se tornará em trevas e a lua em sangue, antes que venha o grande e glorioso dia do Senhor.
    E todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo! ’
    "Israelitas, ouçam estas palavras: Jesus de Nazaré foi aprovado por Deus diante de vocês por meio de milagres, maravilhas e sinais, que Deus fez entre vocês por intermédio dele, como vocês mesmos sabem.
    Este homem lhes foi entregue por propósito determinado e pré-conhecimento de Deus; e vocês, com a ajuda de homens perversos, o mataram, pregando-o na cruz.
    Mas Deus o ressuscitou dos mortos, rompendo os laços da morte, porque era impossível que a morte o retivesse.
    A respeito dele, disse Davi: ‘Eu sempre via o Senhor diante de mim. Porque ele está à minha direita, não serei abalado.
    Por isso o meu coração está alegre e a minha língua exulta; o meu corpo também repousará em esperança,
    porque tu não me abandonarás no sepulcro, nem permitirás que o teu Santo sofra decomposição.
    Tu me fizeste conhecer os caminhos da vida e me encherás de alegria na tua presença’.

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  8. "Irmãos, posso dizer-lhes com franqueza que o patriarca Davi morreu e foi sepultado, e o seu túmulo está entre nós até o dia de hoje.
    Mas ele era profeta e sabia que Deus lhe prometera sob juramento que colocaria um dos seus descendentes em seu trono.
    Prevendo isso, falou da ressurreição do Cristo, que não foi abandonado no sepulcro e cujo corpo não sofreu decomposição.
    Deus ressuscitou este Jesus, e todos nós somos testemunhas desse fato.
    Exaltado à direita de Deus, ele recebeu do Pai o Espírito Santo prometido e derramou o que vocês agora vêem e ouvem.
    Pois Davi não subiu ao céu, mas ele mesmo declarou: ‘O Senhor disse ao meu Senhor: Senta-te à minha direita
    até que eu ponha os teus inimigos como estrado para os teus pés’.
    "Portanto, que todo Israel fique certo disto: Este Jesus, a quem vocês crucificaram, Deus o fez Senhor e Cristo".
    Quando ouviram isso, os seus corações ficaram aflitos, e eles perguntaram a Pedro e aos outros apóstolos: "Irmãos, que faremos? "
    Pedro respondeu: "Arrependam-se, e cada um de vocês seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos seus pecados, e receberão o dom do Espírito Santo.
    Pois a promessa é para vocês, para os seus filhos e para todos os que estão longe, para todos quantos o Senhor, o nosso Deus chamar".
    Com muitas outras palavras os advertia e insistia com eles: "Salvem-se desta geração corrompida! "
    Os que aceitaram a mensagem foram batizados, e naquele dia houve um acréscimo de cerca de três mil pessoas.
    Eles se dedicavam ao ensino dos apóstolos e à comunhão, ao partir do pão e às orações.
    Todos estavam cheios de temor, e muitas maravilhas e sinais eram feitos pelos apóstolos.
    Todos os que criam mantinham-se unidos e tinham tudo em comum.
    Vendendo suas propriedades e bens, distribuíam a cada um conforme a sua necessidade.
    Todos os dias, continuavam a reunir-se no pátio do templo. Partiam o pão em suas casas, e juntos participavam das refeições, com alegria e sinceridade de coração,
    louvando a Deus e tendo a simpatia de todo o povo. E o Senhor lhes acrescentava todos os dias os que iam sendo salvos.
    Atos 2:1-47

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