terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Eco Rio+20

        As Nações Unidas (ONU) na sua sistemática política, no processo do aprendizado do território do espaço, dentro do espaço como visão global, das condições climáticas, na compreenção da ciência, da técnica, da gestão e do uso diário da intuição e informação da pesquisa, chegando a educação no conceito de aplicação da cultura. Nessas indagações reunem-se executivos, ou governos, sociedade civil e as mega empresas transnacionais. Entre os governos se destaca a ação parlamentar no processo político democrático que recebe por delegação, através do voto, a representatividade de cada país.

     Há de se indagar: o mundo acadêmico mundial interage numa linguagem herudita sofisticada, mas tem pouca prática na operacionalidade da gestão. Se perde muito tempo com coisa nenhuma. Milton Santos, geógrafo, professor, na sua vasta obra deixa uma proposta no seu projeto de laboratiorio de geomorfologia de estudos regionais que é a idiossincrasia do pensamento humano dentro da análise da epistemologia. Esse conjunto de trabalho nas pesquisas é uma contribuição a inteligência brasileira, tanto para o mundo acadêmico, para o Estado republicano e o poder civil, representado pelo executivo, judiciário e legislativo. Temos um país pouco explorado na parte ambiental, com a maior reserva mundial.

         A TV senado, noticiou que os anos 2009, 2010 e 2011 absorveram a mão de obra dos técnicos expecializados em várias áreas da ciência e tecnologia, 133 mil de mão de obra estrangeira. Os gestores brasileiros muito alegres na justificação desses fatos e dizendo que as escolas brasileiras e as universidades  preparam apenas 1/3 da sua juventude nessas profissões que o país necessita. Por isso a invasão da mão de obra internacional. Perguntamos se isso não é uma violação do direitos sociais, da falta de educação de qualidade. Nós exportamos em nossa maioria mão de obra não qualificada, importando as qualificadas. Enquanto isso há brasileiros desempregados apesar de haver demanda para emprego, justamente pela falta de qualificação.

     Brasil, após a lei áurea, como disse o presidente Juscelino Kubitschek numa indagação de seu eleitor sobre seu governo, se ele havia sido racista contra indios e negros por não terem feito parte do seu governo: "Não foi um erro meu, nem do meu governo, nem dos meus ministros, nem dos meus assessores. Mas sim dos nossos antepassados que não nos informaram que brasileiros nos somos." Acresecentou "Nenhuma mulher, nenhum homem, pode tomar decisões específicas ou globais se não conhecer a si e o outro." Respondendo ao elelitor "faça alguma coisa para hombrear que eu te ajudarei." E repetiu a frase. O eleitor respondeu "O senhor é um homem cassado". Juscelino respondeu "Sou um ex-chefe de Estado e devo ter influência em algum lugar, faça alguma coisa para hombrear que eu ajudarei". Meses depois ele faleceu e não se pode realizar a contribuição de JK.

       O país tem a responsabilidade política de sediar o evento Eco Rio+20 em junho desse ano, com a possibilidade de levar sugestões para todos os paises da sua experiência, do seu potencial físico e geopolítico. A sua população através dos seus gestores públicos e privados terá que se esforçar com toda a capacidade visão e inteligencia, como dizia Darcy Ribeiro "Esse país é possivel, o seu povo é um povo maravilhoso, a sua pluralidade étnica lhe permite ser uma nação vitoriosa. O poder político terá de estar de mão dada com sua população, como diz o chavão político na hora da repressão o povo unido jamais será vencido." Se tivermos paciência, paz, harmonia de entendermos a capacidade individual e coletiva da humanidade, juntos salvaremos o planeta. Essa contribuição desse blog!

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

A justiça é valorizada

     A Ministra do STJ Eliana Calmon, é a corregedora da justiça brasileira. Esta mulher dignificou a justiça brasileira na suas palavras que representam a “natureza divina da mulher” e de gestora jurídica. Como a maioria do poder judiciário é composta por homens brancos ou que se intitulam homens brancos que não são, Milton Santos considera esse quadro como a herança do navio negreiro e da escravidão, uma linguagem da perversidade. Em função disso, esse blog se solidariza com a Ministra Calmon, que representa 80% da população brasileira.

    O judiciário é composto de um corporativismo pela sua maioria, que vem de uma elite de advogados retrógadas da sociedade. Essa parcela não tem dignificado a nação brasileira na suas desigualdades sociais, jurídicas e políticas. Quem são os beneficiados dessa pratica da justiça brasileira? Os grileiros, os latifundiários, os especuladores, os contrabandistas, a pratica de corrupção, a lavagem de dinheiro e etc. Advindo daí um judiciário que não funciona, com milhões de processos nas prateleiras, com alguns de mais de trinta anos. Haja vista, a crise do judiciário com o executivo, quando o executivo disse que todos teriam que dar sua parcela de sacrifício, reduzindo parte do seu orçamento anual, houve uma reação imediata do judiciário - “somos um poder independente”. Entende-se que essa pratica é de interesse da questiúncula e não da nação brasileira.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

A conquista da paz!

A presença da Presidenta Dilma Rousseff na ONU, discursando para 193 chefes de estado, em sendo a primeira mulher a abrir assembléia geral das Nações Unidas. A maior nação do mundo, os EUA, presidido por um afro descendente num momento de crise mundial da ciranda financeira, como dizia Milton Santos que esta globalização terá vida curta. O G7 e mais a Suíça controlam as contas bancarias da corrupção mundial, de números secretos, sem identificação do depositante, não sustentam essa política de globalização. O Brasil sente gratificado pela grandeza de estadista da nossa Presidenta, falando da conquista da família humana, dos quais a mulher pela sua “natureza divina” é responsável por criar um modelo de inteligência por excelência. Obama e Dilma propuseram um novo modelo político. Segue em anexo esta carta que enviei ao presidente Ernesto Geisel, publicada em 15/08/77 no jornal liberal do Pará, quando o mesmo fechou o congresso brasileiro.